A Avó Paterna

A avó paterna representa a nossa força espiritual e o nosso êxito profissional. Dela recebemos a energia da força e da segurança para irmos para o mundo. Ao olhar para ela vem a confiança e os recursos necessários para enfrentar a vida. Ir adiante é seguir com ela.

Sou filha de pais divorciados por escolha deles, buscadora de suas histórias e de meus avós. Cresci 99% do tempo com a família materna e neste 1% me encontro quando pertenço a família paterna, inclusive falar sobre.

Heranças transgeracionais: o alcance dos nossos avós e bisavós em nós.

Somos um pouco de cada um deles e, ainda assim, não somos eles.

Temos autonomia para escrever nossa história, com muito respeito ao que foi.

Podemos, inclusive, escolher algo diferente para nós.

Fazer algo de bom com a vida que recebemos.

Com esse imenso fio de vida que nos conecta.

Assim também contamos com suas bênçãos.

Nunca é tarde para conhecer nossa história. Entender os não ditos.

Aquilo que simplesmente foi para que hoje seja assim.

Conhecer as raízes da nossa árvore.

A via de acesso ao passado presente, no indo e vindo.

Não é apenas sobre como somos, mas também sobre quem somos: nossas crenças, nossos medos, nossas lealdades invisíveis e o que chega até nós.

A permissão que temos ou não, a desconfiança, a escassez, pode residir aí um ponto importante desse livro de contos da família.

Esta foto foi feita quando minha avó paterna Arcélia Weber (de casa e após divórcio) e Stein enquanto casada:

Minha filha e bisneta Júlia, minha avó é bisavó da Júlia e eu no Lar de Idosos aqui na cidade de Igrejinha.